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IVAR, novo índice de correção de aluguéis. E agora?

O IVAR (Índice de Variação de Aluguéis Residenciais), lançado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), vai medir a evolução dos preços de Alugueis no Brasil.

Após uma série de impasses enfrentados durante a pandemia por inquilinos e proprietários de imóveis residenciais por conta da disparada do IGP-M (indexador mais usado em contratos de aluguel), o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) lançou nesta terça-feira um novo índice para a locação de imóveis, o IVAR (Índice de Variação de Aluguéis Residenciais), lançado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), que vai medir a evolução dos preços de Alugueis no Brasil.

De acordo com a FGV, o IVAR subiu 0,66% em dezembro de 2021, acumulando queda de 0,61% em 12 meses. “O setor imobiliário foi profundamente afetado pelos efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho. O desemprego elevado sustentou negociações entre inquilinos e proprietários que resultaram, em sua maioria, em queda ou manutenção dos valores dos aluguéis, contribuindo para o recuo da taxa anual do índice”, avalia Paulo Picchetti, pesquisador do FGV IBRE e responsável pela metodologia do IVAR.

O novo índice será calculado com base em dados coletados de contratos assinados por inquilinos e locatários, obtidos via empresas administradoras de imóveis, no Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG).

De acordo com a FGV, o indicador vai refletir melhor o cenário de oferta e demanda do mercado de locação residencial. “O objetivo é medir a evolução dos preços e preencher uma lacuna nas estatísticas nacionais nesse nicho. O índice utiliza valores negociados dos aluguéis em vez de dados de anúncios como base de cálculo. Fazem parte dados como os valores dos contratos novos e dos reajustes de contratos existentes, além das características de cada imóvel”, afirma a FGV.

A divulgação do indicador será mensal e, no lançamento, trará dados de dezembro de 2021.

O IVAR vai substituir o IGP-M? André Braz, coordenador do IPC da FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), diz que não.

“O IGP-M segue com seu propósito firme e forte. O Ibre sempre lança novos indicadores e esse dará mais visibilidade ao mercado. O uso dos nossos indicadores é escolha dos agentes econômicos”, afirma Braz.

Hoje, o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) é o indicador mais usado para reajuste de contratos de aluguel, mas não existe uma regra que obrigue as empresas a utilizarem o indicador. Apesar de ser o mais comum, o índice de reajuste é determinado no contrato de locação.

O que motivou a criação de uma alternativa ao IGP-M? Em abril do ano passado, o economista e professor da FGV Paulo Picchetti afirmou que o instituto já estava estudando um novo indicador para substituir o IGP-M.

“A FGV está estudando isso. Estamos em fase preliminar de estudos para encontrar parceiros e metodologia para um novo índice de alugueis. No entanto, do ponto de vista legal, não será um índice para ser adotado com força de lei do reajuste”, afirmou Picchetti, na época.

A ideia é que o indicador tenha maior aderência aos preços praticados no mercado imobiliário, já que o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), da FGV, e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o IPCA-15, do IBGE, têm parte das informações coletadas para medir a variação do aluguel residencial vindas de ofertas anunciadas.

O IVAR não capta valores de locações por temporada, apenas os valores dos contratos novos e dos reajustes de contratos existentes, além das características de cada imóvel.

Qual foi o efeito da pandemia nessa decisão? A discussão sobre usar ou não o indicador para reajuste de alugueis surgiu com a pandemia. Com a inflação mais alta, o IGP-M passou a ficar na casa dos dois dígitos no acumulado de 12 meses, trazendo fortes reajustes aos inquilinos.

Nos dois anos de pandemia, 2020 e 2021, o indicador fechou com alta de 23,14% e 17,78%, respectivamente. Para se ter uma ideia, em 2019, ano em que ainda não lidávamos com a covid, o IGP-M fechou com alta de 7,30%.

O tema é tão relevante que já parou até no STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo a Folha de S.Paulo, a Corte tem um processo parado desde abril que pede aos ministros para determinarem o uso do IPCA no lugar do IGP-M para os reajustes de aluguéis, na tentativa de conseguir uma taxa mais baixa.

Na minha visão, os operadores do mercado e direito imobiliário, que resolveram migrar ao IVAR, ou aqueles que resolverem manter o IGPM, devem incluir travas, para que não ocorra surpresas com o disparo dos índices igual ocorreu em 2021.


Por: Alex Vieira Passos – Advogado, especialista em direito imobiliário urbano e rural

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FGV lançou novo índice do aluguel em substituição ao IGP-M

Enquanto o IGP-M e o IPCA terminaram 2021 com alta de mais de dois dígitos, o IVAR mostrou deflação nos contratos de aluguel

Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) acompanha os preços de contratos de alugueis no país e pretende ser um retrato mais preciso do mercado.

A falta de um indicador capaz de refletir de maneira mais precisa os preços dos alugueis tem sido há muitos anos um obstáculo para a indústria imobiliária no país. Em tese, a referência para a maioria dos contratos é o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), mas, como o próprio nome sugere, trata-se de um indicador que acompanha os preços para o setor produtivo, com bastante influência do dólar e pouco relacionado ao custo de moradia em si.

O problema já havia sido diagnosticado faz algum tempo, mas os dois últimos anos escancararam a questão: o IGP-M subiu quase 50% no acumulado de 2020 e 2021, enquanto a renda média do brasileiro, com o país mergulhado em crise econômica, está abaixo do patamar em que se encontrava no fim de 2019, antes da pandemia.

Diante desse quadro, o setor privado começou a se movimentar em busca de soluções. Em 2021, empresas como o QuintoAndar passaram a oferecer a locatários e locadores a possibilidade da troca do IGP-M pelo IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o índice de referência para a inflação no país. Àquela altura, o IGP-M havia alcançado mais de 30% no acumulado dos 12 meses anteriores e pressionava as renegociações dos alugueis de forma irrealista.

Mas a troca também não foi considerada a ideal por alguns especialistas, porque o IPCA acompanha os preços de uma cesta variada de produtos e serviços ao consumidor e tem sido bastante influenciado pelo avanço dos preços dos combustíveis. Tanto que, em 2021, o indicador fechou com alta de 10,06%, a maior taxa em 6 anos.

Em busca de uma solução para a demanda do mercado, a Fundação Getulio Vargas lançou nesta semana o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR). O novo índice faz parte de um grupo de outros indicadores calculados e divulgados pela instituição, a exemplo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e do próprio IGP-M.

“Tanto o IGP-M quanto IPCA são índices construídos para outros propósitos. A grande inovação do IVAR é que ele foi feito exclusivamente para acompanhar a variação de alugueis residenciais: há, portanto, uma correspondência direta com a dinâmica e os fundamentos do mercado imobiliário”, explica Paulo Picchetti, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) e professor da Escola de Economia da FGV-SP.

Como o IVAR é calculado?

Picchetti explica que a FGV firmou parceria com administradoras de imóveis para coletar os preços de contratos novos, reajustados e renegociados. O objetivo é ter uma medição mais próxima do comportamento do preço dos alugueis, até para medir a disparidade entre o que é, de fato, praticado no mercado e a variação do IGP-M e do IPCA.

Embora tenha sido lançado oficialmente nesta semana, o IVAR fez uso de dados recentes para calcular, de forma retroativa, qual teria sido o valor do indicador mês a mês desde 2018. O objetivo foi construir um histórico que permitisse entender o comportamento do mercado nos últimos anos vis-à-vis o IGP-M e o IPCA.

O IVAR terminou 2021 em -0,61%, o que reforça a tese de que, na média de mercado, inquilinos realmente negociaram seus contratos com proprietários no contexto da crise econômica e deixando de lado o que o IGP-M apontava (a alta em 2021 foi de 17,78%). A deflação revela também um descolamento relevante em relação aos dois índices. Veja abaixo a comparação:

“Os alugueis não subiram na mesma proporção dos índices de inflação, até porque o contexto do mercado de trabalho e da economia brasileira foi bastante adverso no ano passado. Não havia como inquilinos pagarem os 30% do IGP-M ou os 10% do IPCA de reajuste, pois muitos tiveram redução salarial durante a pandemia e alguns até perderam o emprego”, observa o professor da FGV.

O cálculo do IVAR é baseado em cerca de 10.000 contratos de locação de imóveis em quatro das maiores capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. O objetivo, conta o pesquisador, é agregar mais cidades e regiões ao índice ao longo dos próximos meses, para tornar a amostragem mais completa.

O IVAR será o novo índice do reajuste do aluguel?

Questionado sobre se acredita que o novo indicador será adotado como indexador em contratos novos e em renegociações de alugueis, Picchetti diz que essa é uma decisão que partirá de inquilinos e proprietários.

“É algo que próprio mercado vai decidir. Não temos o poder ou a intenção de estimular que os contratos adotem esse ou aquele indicador. Tudo vai depender do aprendizado do mercado, de como as pessoas vão entender o índice e sua metodologia e, no final das contas, de como o IVAR vai evoluir. Se as partes interessadas entenderem que está refletindo a realidade do mercado, maior a chance de ele ser adotado”, finaliza Picchetti.


Fonte: Exame
Foto: Leandro Fonseca/EXAME

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Corretores de Imóveis da Capital e Interior do Estado aproveitam o período de Carnaval para se capacitar e tornam-se Peritos Avaliadores de Imóveis

Está acontecendo desde o último dia 8 e encerra-se hoje, as 19:00 horas, a formação de novos profissionais do Mercado Imobiliário em Perícias e Avaliação de Imóveis. Os Corretores e Corretoras de Imóveis residem em Salvador e nas cidades de Alagoinhas, Santo Estevão e Vitória da Conquista.

A avaliação da propriedade imobiliária visa estimar o seu valor e, pode ter entre outros fins, a partilha dos bens de uma herança, a compra ou venda de imóveis, o financiamento hipotecário na compra ou construção de um imóvel, o estudo econômico e financeiro de um projeto de investimento, o cálculo de indenização por expropriação, a determinação do valor para efeitos fiscais dentro outras finalidades.

O novo time é formado por Wanessa Faria, Rita de Cássia Ferreira, Marly Gomes, Erica Prado, Yara Rocha, Gildan Oliveira, Wedson França, Antônio Marques e Francisco Ribeiro.

Agora que concluíram o curso, após apresentação do trabalho de conclusão, serão habilitados a se inscrever no Cadastro Nacional de Avaliadores de Imóveis (CNAI) e desta forma estarão disponíveis na base de dados do Conselho  Federal de Corretores de Imóveis (COFECI).

Esta foi a primeira vez que o ICI realizou este curso no período de Carnaval, para o presidente do ICI e instrutor deste Curso Nilson Araujo, o resultado foi bastante positivo, para Nilson: “O sucesso desta turma demostra que o Mercado Imobiliário mudou e não aceita mais amadores, vencerá nesta profissão aquele profissional que prioriza conhecimento, afinal como sempre digo, quem tem conhecimento tem poder”.

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A Conquista do Poder!

Conhecimento é Poder! No último dia 03 de maio, o auditório do Faixa Hotel, em Vitória da Conquista foi palco da 37ª edição do Projeto Corretor Capacitado. O evento teve a presença de 52 corretores de imóveis e estagiários, para assistir a palestra ministrada pelo Professor Nilson Araújo, sob o tema A Importância dos Avaliadores de Imóveis nos Municípios Brasileiros.

O evento foi precedido por uma solenidade de entrega de carteiras para 17 formandos e além dos oriundos da cidade, também estavam presentes, formandos de Jequié, Poções e Guanambi. Eram eles:

1. JESSICA OLIVEIRA FERREIRA – 21.834
2. RICARDO BARBOSA BAHIANO – 21.815
3. HELDER LIMA DE BRITO – 21.831
4. FLORISVALDO DE OLIVEIRA SILVA – 21.832 (POÇÕES)
5. JESSICA BRITO NASCIMENTO SILVA – 21.833
6. ROBERTO PATRICK CABRERA – 21.881
7. LUCIO MAURO RODRIGUES NOGUEIRA – 21.897 (GUANAMBI)
8. LUIS FILIPE NOVAES ALVES – 21.894
9. ALISSON LOPES DA SILVA – 21.827
10. BRUNA GLEIZIELE PORTO BRITO – 21.828
11. ROBSON LIMA PEREIRA – 21.829
12. ADRIANO NEVES MARQUES – 21.893
13. DELTON TOMAZ DE OLIVEIRA – 21.891
14. DARCY DE JESUS DA SILVA – 21.835
15. JUÇARA SOUZA PINHEIRO – 21822 (JEQUIÉ)
16. SANDRA MARIA LEAL DOS SANTOS – 21.836
17. WENDELL FREITAS SANTOS (TRANSFERENCIA) – 21.816

A formanda que prestou o juramento em nome de todos foi Bruna Gleiziele Porto Brito – CRECI 21.828. A Mesa Diretora foi composta pelo Vice-Presidente, Nilson Araújo, que representou o Presidente Samuel Prado, o Diretor Tesoureiro, Mário Augusto Almeida, a Diretora de Eventos, Consuêlo Leal e o Delegado do CRECI, na cidade, Dalmir Bandeira.

Os alimentos doados no ingresso, a título simbólico de inscrição foram doados para a instituição Casa do Amor e foram recebidos pela Presidente Fundadora, Maria do Carmo Gomes Candido. O total arrecadado foi de 78,500 quilos, sendo compostos por: FEIJÃO: 26KG, ARROZ: 31KG, AÇUCAR: 12KG, FARINHA: 3KG, MACARRÃO (500G): 10PC, FARINHA TRIGO: 1KG e FARINHA DE ROSCA: 1/2 KG .

Como era de se esperar, o competente palestrante e professor Nilson Araújo empolgou a plateia e despertou incontáveis questionamentos que, dentro do tempo disponível, foram devidamente respondidos por ele.

O sucesso do evento se deu também, pelo alto nível da plateia presente, que, esteve atenta todo o tempo, interferindo com questionamentos inteligentes e valorizando o conhecimento apreendido.

O Presidente Samuel Prado disse que ” O objetivo do Projeto Corretor Capacitado, com essas palestras é despertar no profissional, o desejo de aprofundar seu conhecimento, é uma degustação didática do saber imobiliário!”

Os funcionários Luciano Ribeiro, Agente Fiscal e Joaldo Oliveira, Administrativo colaboraram com a realização do evento.

O CRECI BAHIA DESEJA SUCESSO PARA TODOS OS FORMANDOS!


Fonte: Portal do CRECI-BA

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Corretor de Imóveis, qual é o seu canal no YouTube?

Esta pergunta pode até parecer desapropriada ou até mesmo descabida, mas posso te garantir que não é, sabe porquê?

A cada dia milhares de canais surgem no YouTube. Trata-se de um site que permite que aos seus usuários carregarem e compartilharem vídeos em formato digital. Foi fundado em fevereiro de 2005 por 3 empregados da empresa PayPal, um famoso site da internet ligado a gerenciamento de transferência de fundos, Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim. Em outubro de 2006 a Google comprou o site pela quantia de 1,65 bilhões de dólares. Com a compra a Google resolveu encerrar o seu produto chamado Google Vídeo.

A revista norte-americana Time (edição de 13 de novembro de 2006) elegeu o YouTube a melhor invenção do ano por, entre outros motivos, “criar uma nova forma para milhões de PESSOAS se entreterem, se EDUCAREM e se CHOCAREM de uma maneira COMO NUNCA FOI VISTA”.

Então colega Corretor ou Corretora de Imóveis, além do VALOR financeiro agregado a este serviço, quero aqui destacar algumas palavras da afirmação acima publicada da revista, vejamos:

  • PESSOAS;
  • EDUCAREM;
  • CHOCAREM;
  • COMO NUNCA FOI VISTO.

Quando estamos vendendo ou alugando um imóvel estamos atuando em uma das áreas mais delicadas da vida de uma pessoa: SEU SONHO. O nosso cliente precisa acima de qualquer coisa ser educado para esta aquisição, para este investimento, pois, sabemos que – na maioria das vezes – representa uma vida de trabalho, economias e privações.

E o YouTube serve para transformar você, profissional do mercado imobiliário, em uma AUTORIDADE que dará a este cliente a segurança empresarial que ele precisa no momento de tomar esta decisão.

Mas o “pulo do gato” é focar em EDUCAR o seu cliente e não sair fazendo filme dos lançamentos e dos produtos que você tem para vender ou alugar, preste muita atenção nisto. O seu cliente precisa perceber em você um algo a mais, e não apenas alguém que ele contratou para captar um imóvel, relacionar-se com o proprietário, e cuidar da papelada para ele. Venda é relacionamento, e relacionamento requer disciplina para aumentar o respeito e construir a CONFIANÇA [TEO].

Crie vídeos sobre o bairro onde você tem produtos em sua carteira, mostre para seus clientes as vantagens e desvantagens, sim, seja sincero, de se morar naquele local. Outra opção interessante é criar vídeos dando dicas do que as pessoas precisam estar atentas a visita um imóvel usado, como escolher bem um corretor de imóveis e até mesmo sobre o roteiro necessário para uma compra de um imóvel financiado, documentação necessária, renda e outros detalhes que muita gente só vai saber na hora de assinar o contrato.

Com isto, você construirá sua autoridade e criará o relacionamento necessário para ter a fidelidade do seu cliente assegurando assim bons negócios no presente e no futuro.

Se quiser saber mais sobre estas e outras informações acesse o portal do Instituto de Cultura Imobiliária (ICI): http://bit.ly/2ish2ck e claro, visite e assine o nosso canal no YouTube: http://bit.ly/2jOlGNQ

Seja um Corretor Vencedor!!!


Por: Fábio Costa – Diretor de Tecnologia e Professor do ICI.

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Sistema POAM do ICI é destaque em caderno imobiliário do Jornal de maior circulação no Estado da Bahia

materia_completa_atardeO caderno Imobiliário do Jornal A TARDE, mídia impressa de maior circulação no Estado da Bahia, destacou entrevista realizada com o Professor e Diretor do ICI Nilson Araújo, sobre o crescimento do uso das mídias sociais e outras tecnologias para impulsionar as vendas de imóveis. E não será diferente no evento Semana do Metro Quadrado, promovido pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (ADEMI-BA) no evento que acontecerá entre 24/11 à 04/12 em Salvador.

O destaque da entrevista do professor Nilson Araújo foi a divulgação, em primeira mão, que o sistema será ofertado gratuitamente para  realização do primeiro parecer opinativo aos alunos do curso de AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS E PERÍCIA que será realizado na cidade de Maceió, ainda este mês.

O sistema POAM é uma plataforma que permite ao corretor de imóveis, mesmo aqueles que não tem muita experiências com sistemas, a elaborar um PARECER DE AVALIAÇÃO, com cadastro de amostras com foto, caracterização do imóvel, cálculos automáticos de médias homogeneizada, ponderada e aritmética, organização das fotos com legenda, anexo de arquivos digitais, impressão em PDF e muito mais.


Por: Fábio Costa – Diretor de Tecnologia do ICI, responsável pela gestão de produtos e mídias sociais do instituto.

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Mudança na forma do processo judicial da cobrança de condomínios

Prof° Juvêncio Marins – Juiz Federal do Trabalho,  Escritor e Professor

Com o Novo CPC não há mais necessidade de um processo de cobrança (Processo de Conhecimento) de taxas de condomínio em atraso. O não pagamento da taxa de condomínio, que se tornou um título é exequível, contendo todos os requisitos de existência de um título executivo, ensejará a distribuição de uma EXECUÇÃO DIRETA.
Neste procedimento o condômino será citado para pagar o débito em 3 (três) dias sob pena de penhora de bens para quitação da dívida. E isso inclui o apartamento devedor, mesmo que seja bem único bem de família.

NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – Lei nº 13.105, de 16 de Março de 2015

Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo.

Art. 789. O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei.

Art. 829. O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da citação.

§ 1o Do mandado de citação constarão, também, a ordem de penhora e a avaliação a serem cumpridas pelo oficial de justiça tão logo verificado o não pagamento no prazo assinalado, de tudo lavrando-se auto, com intimação do executado. § 2o A penhora recairá sobre os bens indicados pelo exequente, salvo se outros forem indicados pelo executado e aceitos pelo juiz, mediante demonstração de que a constrição proposta lhe será menos onerosa e não trará prejuízo ao exequente.

As despesas do condomínio são devidas por força da lei (art. 1.334, I, e art. 1.336, I, do C. C.), rateadas entre os condôminos, que as pagam no prazo previsto na convenção através da cota condominial.

Art. 389 do Código Civil determina que: Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. Art. 395: Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários do advogado.

O apartamento (unidade autônoma) responde ou suporta pela integralidade dos débitos existentes, PODENDO SER LEILOADO PARA PAGAMENTO DA DÍVIDA de condomínio. MESMO SENDO ÚNICO BEM.

Para os condomínios se beneficiarem realmente destas mudanças terão de se adaptarem, primeiramente, às alterações do Código Civil, aplicando juros praticados pelo mercado e as multas por atraso reiterado, para isto bastam atualizem a convenção e, posteriormente, aplicando o CPC – Código de Processo Civil, com a execução imediata da dívida. Agindo assim estará eliminada a inadimplência, pois ninguém se arriscará a perder seu patrimônio.

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Como driblar a crise e ser dono de um imóvel

Especialista ensina como economizar e pagar um imóvel sem gerar dívidas.

Ter um imóvel é o sonho de nove a cada dez pessoas, mas como se planejar para um investimento que pode ser o maior de sua vida? Os tempos são de incertezas, juros altos, crise na economia e o medo do desemprego. Porém, é possível sim se programar para evitar que o dinheiro acabe no meio do caminho. Já que o planejamento de um financiamento pode significar a economia de até 50% do valor do imóvel.

Segundo o agente de investimentos da ABD Consultoria, Adriano Fonseca, muitos especialistas orientam os seus clientes para que o valor da parcela de seu financiamento não ultrapasse 30% da receita da família. “Em virtude da inflação, e com o aumento das despesas e dos custos da vida familiar, eu oriento que esse valor não exceda 25% da receita”.

O especialista lembra ainda que é preciso levar em conta no orçamento gastos inesperados que podem surgir como desemprego, manutenção do imóvel e gastos com saúde. Abaixo, veja as repostas para dúvidas mais comuns:

Existe um momento ideal para financiar um imóvel?

A única regra é o momento financeiro. O ideal é que a pessoa não deixe o sonho de ter uma casa própria com medo dos juros, já que em muitos casos é uma opção melhor do que pagar um aluguel. Procurar o auxílio de consultor e pesquisar taxas de diferentes bancos ajuda muito nesta fase inicial, uma vez que a taxa do juro financiada pode ser menor que o valor do aluguel. “Você está antecipando um sonho, mas que não pode pagar de uma vez só”, avalia Fonseca.

Devo pagar mais de uma parcela, caso sobre dinheiro?

É uma medida que vale a pena, desde que exista dinheiro para três meses com as despesas familiares, além do que vai ser gasto nas demais parcelas. “Se o financiador antecipar o pagamento de três meses do seu financiamento, por exemplo, e no quarto mês não tenha mais o dinheiro para pagar a parcela, vai ter que pagar juros, o banco não vai facilitar”, diz Fonseca.  Isso se encaixa também para o 13º salário, se você não tem verba separada para eventuais despesas fora do planejamento, não use ele para antecipar parcelas do seu financiamento.

Estou desempregado e não terminei de pagar as parcelas, o que fazer?

A dica do especialista aqui é a de guardar sempre o equivalente a três parcelas de seu financiamento para qualquer imprevisto, como a perda do emprego. É prudente utilizar a rescisão para adequar o seu planejamento. “Há algumas situações em que os bancos aceitam a suspensão do pagamento por até três meses, mas não ultrapassa esse tempo”, diz Fonseca. Caso a saída seja a venda do imóvel financiado, há algumas alternativas. Uma delas é vender a propriedade no valor de mercado e quitar com o banco. “Não existe transferência de contrato, logo outra pessoa não pode assumir a dívida”, explica o especialista.

Como não perder dinheiro com o financiamento?

O mercado atual oferece bons produtos em renda fixa, isentos de IR. Há também fundos de investimentos que resultam numa boa remuneração. “Uma outra alternativa é o tesouro. Mas é preciso analisar as expectativas e os objetivos da pessoa interessada em fazer um financiamento imobiliário”, diz Fonseca.

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Como o afastamento de Dilma influencia o mercado imobiliário

Especialista ensina como economizar e pagar um imóvel sem gerar dívidas.

Ter um imóvel é o sonho de nove a cada dez pessoas, mas como se planejar para um investimento que pode ser o maior de sua vida? Os tempos são de incertezas, juros altos, crise na economia e o medo do desemprego. Porém, é possível sim se programar para evitar que o dinheiro acabe no meio do caminho. Já que o planejamento de um financiamento pode significar a economia de até 50% do valor do imóvel.

Segundo o agente de investimentos da ABD Consultoria, Adriano Fonseca, muitos especialistas orientam os seus clientes para que o valor da parcela de seu financiamento não ultrapasse 30% da receita da família. “Em virtude da inflação, e com o aumento das despesas e dos custos da vida familiar, eu oriento que esse valor não exceda 25% da receita”.

O especialista lembra ainda que é preciso levar em conta no orçamento gastos inesperados que podem surgir como desemprego, manutenção do imóvel e gastos com saúde. Abaixo, veja as repostas para dúvidas mais comuns:

Existe um momento ideal para financiar um imóvel?

A única regra é o momento financeiro. O ideal é que a pessoa não deixe o sonho de ter uma casa própria com medo dos juros, já que em muitos casos é uma opção melhor do que pagar um aluguel. Procurar o auxílio de consultor e pesquisar taxas de diferentes bancos ajuda muito nesta fase inicial, uma vez que a taxa do juro financiada pode ser menor que o valor do aluguel. “Você está antecipando um sonho, mas que não pode pagar de uma vez só”, avalia Fonseca.

Devo pagar mais de uma parcela, caso sobre dinheiro?

É uma medida que vale a pena, desde que exista dinheiro para três meses com as despesas familiares, além do que vai ser gasto nas demais parcelas. “Se o financiador antecipar o pagamento de três meses do seu financiamento, por exemplo, e no quarto mês não tenha mais o dinheiro para pagar a parcela, vai ter que pagar juros, o banco não vai facilitar”, diz Fonseca.  Isso se encaixa também para o 13º salário, se você não tem verba separada para eventuais despesas fora do planejamento, não use ele para antecipar parcelas do seu financiamento.

Estou desempregado e não terminei de pagar as parcelas, o que fazer?

A dica do especialista aqui é a de guardar sempre o equivalente a três parcelas de seu financiamento para qualquer imprevisto, como a perda do emprego. É prudente utilizar a rescisão para adequar o seu planejamento. “Há algumas situações em que os bancos aceitam a suspensão do pagamento por até três meses, mas não ultrapassa esse tempo”, diz Fonseca. Caso a saída seja a venda do imóvel financiado, há algumas alternativas. Uma delas é vender a propriedade no valor de mercado e quitar com o banco. “Não existe transferência de contrato, logo outra pessoa não pode assumir a dívida”, explica o especialista.

Como não perder dinheiro com o financiamento?

O mercado atual oferece bons produtos em renda fixa, isentos de IR. Há também fundos de investimentos que resultam numa boa remuneração. “Uma outra alternativa é o tesouro. Mas é preciso analisar as expectativas e os objetivos da pessoa interessada em fazer um financiamento imobiliário”, diz Fonseca.

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O auge e a queda do mercado imobiliário em uma década

Setor vive incerteza da economia, mas existe perspectivas de melhoras

O mercado imobiliário brasileiro viveu a última década de muito dinamismo e passou por duas fases bastante distintas. Primeiro, acompanhando o ciclo econômico do país em alta, experimentou um forte crescimento e registrou o auge da prosperidade. Porém, com a desaceleração da economia brasileira nos anos mais recentes, entrou em uma curva descendente significativa. E, agora, quais as perspectivas para o mercado imobiliário?

Em 2008, a crise imobiliária dos Estados Unidos refletiu de forma negativa em todo o mundo. Foi justamente neste pós-crise que a economia brasileira começou a dar sinais de prosperidade e o mercado imobiliário seguiu a mesma tendência. Afinal de contas, com uma economia fortalecida e estável, há uma melhora na empregabilidade, na renda e na confiança do consumidor com o futuro, características que garantem condições propícias para o investimento em um imóvel.

De acordo com levantamento global feito em 54 países pelo Banco de Compensações Internacionais (BID, na sigla em inglês), instituição que funciona como o banco central dos bancos centrais, a valorização imobiliária no Brasil foi de 121% nos cinco anos seguintes ao período pós-crise de 2008. Entre 2008 e 2011, a valorização anual ficou acima dos 20%.

“Acompanhando a valorização imobiliária também houve a expansão significativa no crédito para aquisição de imóveis. E a alta demanda pressionou também a valorização dos preços dos imóveis”, afirma o economista Marcelo Barros.

Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), houve um incremento de 42% no volume de financiamentos para construção e compra de imóveis em 2011 comparado com 2010, somando R$ 79,9 bilhões. Foram financiadas 493 mil unidades, 17% a mais que o ano anterior. Já o valor dos imóveis subiu 26%, de acordo com o Índice FipeZap.

Como a economia se manteve em uma crescente, com baixo desemprego, crescimento da renda e baixa inadimplência, a liberação do crédito imobiliário continuou em expansão nos anos seguintes. Em 2012, houve mais um incremento nos financiamentos, totalizando R$ 82,8 bilhões, alta de 3,6% sobre 2011. Em 2013, os números bateram recorde, atingindo R$ 109,2 bilhões, 32% a mais do que no ano anterior. Foram financiados 529,8 mil imóveis, alta de 17% ante os 453,2 mil de 2012.

“Porém, a partir de 2013, a economia começou a dar sinais de desaquecimento e começou um novo cenário com uma curva descendente, principalmente em 2015”, ressalta Barros. Em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, foram realizadas muitas obras de infraestrutura nas cidades-sede e houve valorização de bairros mais próximos de onde essas melhorias foram feitas. Porém, já se ouvia falar em supervalorização dos preços dos imóveis e na construção se desacelerando para se adequar à demanda.

Neste ano, já não foi registrada tanta alta nos financiamentos, segundo a Abecip. Foram financiadas 538,3 mil unidades, encerrando o ano em estabilidade, com aumento de 1,6% em relação a 2013. Porém, somando todo o período o número representa um crescimento de quase 800% em nove anos até 2014. Em relação aos números, os financiamentos somaram R$ 113 bilhões e o incremento de 5,3% sobre o ano anterior se deu graças ao aumento dos preços.

Em 2015, no entanto, houve um agravamento na situação do mercado imobiliário brasileiro, puxado pelo enfraquecimento na economia nacional, além das incertezas políticas. “Se no primeiro momento, em um ciclo econômico crescente havia crédito imobiliário mais barato e uma demanda em alta, agora houve uma inversão desses fatores, já que os juros estão altos e o crédito mais escasso”, revela Eduardo Zylberstajn, coordenador do Índice FipeZap.

No ano passado, as taxas de juros para financiamento de imóveis tiveram um aumento por conta da grande retirada da caderneta de poupança e os depósitos mais limitados nesta que é a maior fonte de financiamento imobiliário do país. Soma-se a isso a instabilidade da economia brasileira e do cenário político. “O desemprego e a inflação estavam em alta e é preciso lembrar que o crédito imobiliário é de longo prazo e, com qualquer instabilidade, as pessoas tendem a adiar o projeto da casa própria”, diz Zylberstajn.

Além disso, foram implementadas mudanças nas regras de financiamentos e para os imóveis usados. O limite de financiamento passou de 80% para 50%, obrigando o consumidor a dar uma entrada maior. Segundo dados da Abecip, os financiamentos alcançaram R$ 75,6 bilhões no ano passado, uma queda de 33%. Foram financiadas 342 mil unidades, devido à baixa nas vendas e nos lançamentos.

O resultado final é que, em 2015, o preço dos imóveis no Brasil teve queda real, já que teve valorização de 1,32%, aumento que ficou abaixo da inflação registrada no ano. “As incorporadoras realizaram promoções, ofereceram descontos e tiveram menos lançamentos, já que o mercado estava relativamente parado”, explica Barros.

E o que esperar?

A economia brasileira ainda está bastante instável, o que influencia negativamente o mercado imobiliário. “O setor depende de como está o cenário do país e não dá para falar em uma melhora econômica. E o cenário de instabilidade na política também contamina a confiança”, reforça o coordenador do Índice FipeZap.

Isso significa que a dinâmica econômica é um termômetro de como será o mercado imobiliário. No entanto, de acordo com o economista, o cenário ainda se mostra adverso a curto prazo. “A perspectiva é que haja mais queda no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2016”, afirma.

No entanto, existem boas expectativas já para o próximo ano. “Se a economia começar a se ajustar e o Governo Federal começar a organizar não só as questões econômicas como também as políticas, a tendência é o mercado imobiliário apresentar uma melhora em 2017 porque uma economia ajustada vai trazer mais confiança no futuro e vamos voltar a ter crédito disponível”, conclui Marcelo.

Fonte: Portal G1